Quinta-feira, 28 de Outubro de 2010

6ºCapitulo

Peço desculpa a todos pela demora! :)

Mas com os testes, tenho de estudar...

Bom, aqui vai! O capitulo está bastante pequeno...! O proximo é maior!

 

* * *

 

Como não conseguia descansar decidi ir ouvir música, tinha dormido até às 11 horas em casa de Henry, normal que não tivesse sono.

Entretanto os meus pais já tinham chegado e acordado o meu irmão, e como de costume resmungou.

Estava a ouvir a música “I should be with you” dos Muse. A música que ouço sempre que estou triste ou confusa. Neste caso estou confusa…e triste.

Confusa por aquela história de eu ser um ser marinho… e triste, porque por um lado gostava que tudo fosse mentira.

Só de pensar que tenho de esconder tudo isto ao Henry e à minha família surgia um aperto no meu coração.

Bom, o Henry já me escondeu várias coisas, mas mesmo assim… Eu normalmente perdoo-o toda a gente. Mas se ele vier a saber, não vai ser a mesma coisa.

Tinha combinado amanhã ir ter à praia deserta com Mia e Natasha, mas sinceramente não me estava a apetecer. Além disso, amanhã temos aulas e à tarde pretendo estudar. Por acaso não, mas… Vou ter de pensar no assunto.

Não sei se quero ver o que realmente sou. Secalhar mais vale ser assim para sempre…

Ainda tenho uma série de perguntas a fazer tais como “Como é que a Mia sabe que sou um ser do mar?”, secalhar até me disse isso, no meio daquela confusão toda. Para se explicar, não se sai lá muito bem, mas eu percebi, acho eu.

Secalhar a culpa foi minha… Se a Mia não tivesse vindo para minha casa, provavelmente poderia não acontecer nada a Natasha e isto ter sido só um sonho.

Bom, não vou deitar as culpas para os outros…

 

* * *

É apenas um desabafo dela a seguir a saber de tudo...

E se o Henry descobre?

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publicado por Pipas às 19:19
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Sexta-feira, 22 de Outubro de 2010

5º Capitulo - I should be with you

Peço desculpa pela demora, mas estava á espera de mais comentários, coisa que não consegui =(

Gostava que divulgassem o blog nos vossos blogs e a amigos, porque ter 2 seguidores não é bom...

 

Aqui vai, sem mais demoras!:

 

Caminhámos até à porta para ver quem era desta vez.

De repente, soltámos um suspiro. Era só a Anne.

-Olá meninos. O que é que se passa para estarem com essa cara?

-Nada, nada.... - disse eu sorrindo.

-Então se não é nada, podem ajudar-me a levar os sacos!

E assim o fizemos.

-Já jantaram?

-Se sim... - Passou-se - Ah, não. Vamos aquecer agora.

-Hum, está bem. Eu já jantei num restaurante a caminho. Vou descansar. Até amanhã.

-Boa noite. - Dissemos

-Ah, e portem-se com juízo. – acenámos.

Fomos jantar. A seguir decidi ligar a Natasha, para saber como estava depois do acidente.

-Estou?

-Estou Becca? Diz.

-Estás melhor? - que seja sim, que seja sim...

-Sim, totalmente recuperada. Pronta para outra - ainda bem pensei aliviada.

-Não sejas tonta. Vá, o que estás a fazer?

-Só estou a arrumar uns livros e depois vou para a caminha.

-Vê lá, não faças esforços! E dorme bem. Lava os dentes! - ri-me.

-Sim, mamã. - desligou.

Estava na hora de nós também nos irmos dormir.

-Então, a Natasha está melhor?

-Hum, hum - beijei-o ardemente, mas foi um beijo curto - vamos fazer oó?
-Bora...!

***

Acho que dormi a noite toda, enrolada nos braços do meu amado, a sonhar com sabe-se lá o quê. Comecei a ouvir passos na casa e decidi levantar-me com cuidado para não acordar ninguém.

Fui à sala, nada. Fui ao hall nada, fui ver lá fora e nada. Fui à cozinha e encontrei lá a Anne, quase dei um salto para trás, por mais que andasse à procura da fonte do som acabara de me levantar o que significava que me assustava facilmente - era assim com todas as pessoas, certo?

-Então? Ainda só são 9horas. É cedo. Porque não vais dormir mais um bocadinho? – Admirava esta senhora. Tão simpática, uma excelente cozinheira e com paciência para aturar o meu bebé.

-Não, obrigada. Já não tenho sono. – sorri.

-Ok. Vai para a sala ou assim.

-Ok, obrigada!

 

* * *

-Becca, acorda. Já são 11 horas.

Senti-me a ser pegada ao colo e levada para uma cama confortável.

Lentamente abri os olhos.

-Ah... adormeci, não foi? Na sala… Pois.

-Sim, amor. Bom dia! – Foi abrir os cortinados e senti uma luz a entrar-me nos olhos. Odeio isto logo a seguir a acordar. Bah…!

-Bom dia - disse ainda meio ensonada - Que horas são...?

-11 horas acho melhor vestir-te, porque a Natasha ligou para ires a casa dela. É sobre a Mia, ou algo parecido.

-Hum, está bem.

-Ate já.

Vesti uns calções curtos de ganga, com uma sandálias pretas, um top bege e preto com um colar branco a dizer Becca.

Fui até à sala. Onde Henry estava a pôr a mesa.

Comecei a ajudá-lo. Só depois reparei numa foto super engraçada do Henry, devia ter uns 7 anos, a dar um beijo a uma menina.

-Quem é?

-É a Catarina, uma namorada de infância.

-Ai, 'tou a ver que já tiveste muitas.

-Mas tu foste a mais especial - deu-me um beijo no canto do olho.

-Então meninos, vamos tomar o pequeno-almoço?

-Sim. Posso saber o que é?

-Torradas com manteigas. Não podem é comer muito senão não almoçam. Já é tarde.

-Pois e eu a seguir tenho de ir embora.

Devemos ter demorado uns 10 minutos a pôr a mesa, comer e levantá-la.

Fui de carro sozinha para casa da Natasha.

Toquei á campainha e quem me abriu a porta foi Mia.

Estava no quarto com Tasha e Mia.

-Então. Diz lá a novidade! Estás melhor?

-Sim estou. Nós queremos mostrar-te uma coisa. Para isso temos de ir até á praia. – Estava muito séria… Achei estranho, ela estava sempre com aquela cara de alegre e de quem ama a vida!

-Ok... - Mas o que será que elas querem? Estou a ficar curiosa…. E nervosa.

-Depois vês - levantámo-nos e seguimos até à praia.

O céu estava escuro e não se via ninguém na praia. Tanto vento, fiquei arrepiada com frio.

-Mas está tanto frio, não está ninguém na praia e daqui a bocado começa a chover.

-Por isso mesmo. - Começaram a dirigir-se as duas para o mar.

-Vocês estão doidas? - inquiri aos berros para que me conseguissem ouvir.

-Não, não precisas de entrar. – A resposta à minha pergunta – Vem só para a borda.

E assim o fiz, elas já estavam dentro de água.

E qual não foi admiração a minha quando reparo, que elas … que elas … que elas… tinham uma cauda. Ah? Hoje não é o dia das mentiras nem nada do género.

O cabelo da Natasha era laranja e o da Mia era verde, acastanhado.

-Vocês... Vocês... - estava em choque, aquilo era formidável e ao mesmo tempo horrivel.

Elas saíram de água e voltaram à forma normal.

-Nós somos mesmo assim. Sereias. Pertencemos ao mar. - disse Mia - Eu sou assim desde que nasci... Nasci no mar. A minha mãe também é, mas já não vem ao oceano há muito tempo. A Natasha é desde hoje, tecnicamente, desde ontem. - que confusão, meu deus! Só posso estar a ter um sonho - Quando eu a salvei... Bom, vamos para tua casa, porque estão a chegar pessoas... - virei-me e encarei pessoas a rir à gargalhada, o que me deu uma certa inveja. Há certas coisas que não devemos saber mas que de certa forma merecermos saber.

Não devia estar a andar até a casa, mas sim a andar aos tropeções.

E se aquilo fosse verdade?

Não podia acreditar, era mesmo estranho.

 

* * *

-Quando eu a salvei, e isto acontece sempre, fiz respiração boca a boca... Daí ter deitado saliva com componentes do mar para a sua garganta. E pronto.

Estás a compreender?

-Não pode... Isto só pode ser um sonho. Isso é maravilhoso! – e horrivel acrescentei mentalmente.

-Pode dizer-se que sim. Eu estou a adorar! Ainda estou no mesmo estado que tu - disse Natasha. – Mas acredito, porque já exprimentei.

-Também quero! Acho eu… Têm de me contar as vantagens e desvantagens, o que se ganha, onde temos de viver – falava, falava, falava. Sou mesmo chata.

-Calma, calma! Não podes contar a ninguém. É um segredo de família. E tu não podes vir a ser

– Então porquê? - estava a ficar com um nó no cérebro.

– Tu já és.

-Ah? Só podem estar enganadas porque eu fui ao mar á 1 semana, e não me acontece nada disso.

-Pois, claro. Só és quando usas o colar - Elas não disseram um colar, disseram "o colar".

-Mas como? Ninguém me salvou nem nada disso... E que colar?

-Pois não. A tua mãe já é. Mas ela não sabe. As mães têm sempre a obrigação de contar aos filhos o que são. É assim a lei. E o teu irmão não é, porque o rapaz, na maioria não são.

-Isto foi demasiada coisa para ingerir. Tenho de ir para casa reflectir. Mas antes, quero saber sobre o colar.

-Existem apenas 132 colares, significa que há 132 pessoas, que se conseguem transformar em sereias. Os colares encontram-se no fundo do mar. Se fores ter com o Imperador da Maresia, ele irá dar-te um, para ver se és. Se não fores, ele hipnotiza-se para que não contes a ninguém do que sabes.

-E como é que alguém que não é… sereia – ainda não conseguia dizer a palavra normalmente – chega a nadar até ai? E vai logo pedir ao imperador?!

-Normalmente, são os nadadores profissionais. E os criados é que os levam até ao Imperador, porque ainda se está a tentar descobrir quem são os 132.

-Que confusão! Bom, obrigada e tal pela… ajuda?! Vou indo! - disse à pressa saindo o mais depressa lá de dentro.

***

Meu deus. Devo ter atropelado umas 15 pessoas a caminho de casa.

Cheguei ao meu querido e fofo quarto, e deitei-me na cama…

Os meus pais deviam ter ido a uma reunião e o meu irmão, olhei para as horas, 14:20, bom, esse ainda devia estar a dormir.

E eu a pensar que ia ter uma adolescência normal...

 

* * *

 

Este capitulo nao foi revisto, por isso deve ter erros e é a parte em que é a Descoberta =P Gostaram?
Sim, eu nao tive ideias mt boas tipo "132" ou "Imperador da terra do mar" Está estupido xD

COMENTEM!!!

sinto-me: triste...
publicado por Pipas às 20:14
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Quarta-feira, 13 de Outubro de 2010

4ºcapitulo - I should be with you

Tá muito pequenino, mas para a proxima eu recompenso? Nao tenho tido tempo para escrever!

COMENTEM

 

BECCA

 

A seguir a vestir a minha sweetshirt correctamente, fui para a porta de entrada e reparo-me com uma caniche.

Não, não era uma cadela a sério, mas sim uma rapariga cheia de maquilhagem e roupas daquelas chiquérrimas e não sei que mais.

Ela começou a olhar furiosamente para mim, não percebi ao certo porquê, mas Henry ia contar-me quem era ela. Se não contasse, acabava-se tudo entre nós.

-Olá querido! - Ia para espetar um beijo na boca ao MEU namorado, quando Henry a afasta dizendo:

-Já não namoramos à 5 meses... - afirmou - é bom que te lembres disso. Já agora, esta é a minha namorada, Becca - com que então uma ex.

Ai, preciso de conversa séria, preciso. Bom, era EX... achava eu.

Decidi fazer um teste.

Estendi-lhe a mão e a caniche começou a olhar para ela depois para os meus olhos e nada... Nem a apertou e voltou a olhar com os seus olhos para o Henry. Parecia que o hipnotizava. Que cabra!

-Mas, mas... Tu ainda gostas de mim! Eu sei, eu tenho a certeza! Se não gostasses não tinhas andado comigo. E quer dizer, trocas-me por essa – desviou o olhar – pita?

-Só gostava de ti, porque praticamente me obrigaste, okay? Agora adeus - e fechou-lhe a porta na cara.

-Mas quem é aquela? Tu nunca me falaste dela! Ai, vais levar, vais! – levantei a mão, mas de repente sinto um braço a apertar o meu pulso.
-Porque – baixou o meu braço - não tem importância - franziu o sobrolho - e foi passageiro.

-É bom que sim.

Henry pegou-me ao colo e colocou-me no sofá.

-Ei, eu sei andar!

-Desculpa, já não posso ser cavalheiro?

-Não!

A campainha voltou a tocar. Ai, se é ela. Nem que tenha de lhe espetar dois murros na cara e mandá-la embora.

 

 

E agora quem é? Eheh!

publicado por Pipas às 15:10
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Sexta-feira, 8 de Outubro de 2010

3º CAPITULO - I SHOULD BE WITH YOU

 

 

 

 

Não conseguia suportar a dor. E para piorar, pensava eu, Mia não queria que chamasse-mos um médico ou ligássemos para o 112. Mas a verdade é que fora uma grande ajuda, eu não sabia como lhe agradecer.

-Obrigada Mia. Não sei como te agradecer, e ela ainda mais. Obrigada por vires, por teres ajudado a Natasha, obrigada por tudo. Ainda bem que vieste. És muito simpática.

-Nada a agradecer - sorriu. -Ela agora tem de descansar...

-Sim, eu compreendo. Vens connosco?

-Ah, hum? Ah! Não, eu vou ficar. Até depois! Depois telefonem-me.

-Sim.. – gritei já ao de fundo.

Henry pegou Natasha ao colo e levámo-la até sua casa. Ainda tinha de explicar tudo aos seus pais, o que não seria uma tarefa propriamente fácil.

Ela vivia numa casa linda. Era amarela, com um telhado castanho, janelas de madeira e tinha uma casa na árvore uma das partes mais restritas do jardim.

Lembrei-me dos tempos em que dormia no seu quarto... Quando acordava, sentia a brisa das árvores na minha cara o que na maioria dos dias me desagradava, menos quando estava um grande calor e o vento vinha fresco. Mas mesmo assim nunca compreendera por completo o seu gosto por tal, mas tinha a certeza de uma coisa: a maioria das vezes em que ela se constipava era graças a isto.

***

A conversa com os seus pais foi fácil - o que me admirara bastante -, expliquei que apenas precisava de descansar e estava pronta para outra.

Bom, a última parte não disse, nem queria pensar nisso.

Tinha mesmo de conversar com ela, mas primeiro tinha de descansar, e já dormia desde que chegáramos a casa.

Depois fui para a casa de Henry, para estarmos mais à vontade.

Já não estávamos juntos à algum tempo, já que tínhamos estado de castigo, para estudar e manter as notas.

Ia dormir em sua casa o que me animou bastante depois daquilo tudo.

Fomos para o seu quarto. Tinha uma cama de casal ocupada por duas almofadas, as paredes eram de um bege claro e tinha uma cómoda cheia de roupa desarrumada.

Estava encostada à porta, com o corpo quente do meu namorado sob o meu, quando Henry me agarra pela cintura e me coloca no seu colo ao mesmo tempo que me beijava o pescoço e  de seguida os lábios.

 

Henry sentou-se em cima da cama e eu à sua frente. Entrelacei as minhas pernas à sua volta e deixei-o aproveitar, a seguir era eu. Não conseguia acreditar no que estava a acontecer, sentia-me feliz, gloriosa, sentia-me… amada e amava-o. Henry beijava cada parte do meu pescoço, lábios e peito com desejo e desespero. Mas, algo mau tinha de acontecer. Nunca podemos estar perfeitos.

 

A campainha tocou. Vesti as minhas calças de ganga e a camisola depressa, tão depressa que estavam do avesso.

Henry apenas vestiu os seus calções.  Conseguia ver os seus abdominais, os seus músculos, aquele peito moreno, ansioso para eu o beijar.

-Tens a camisola do avesso, querida.

-Eu já reparei - e fiz uma careta. - Vai abrir a porta. Estão fartos de tocar.

 

Henry - POV

 

Fui para o hall.

Mas quem era agora? Abri a porta lentamente.

Esta agora não...

 

Quem será que é? Sabem? =P Eu não... (eheh)

Comentei. Quero 5 comentários... conseguem?

Gostaram? E  do ínicio? Eu não sou boa a escrever sentimentos, principalmente em historias...


publicado por Pipas às 19:07
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Domingo, 3 de Outubro de 2010

Capitulo 2 - Acidente

Bom, aqui está o 2º Capitulo.

Espero que gostem, apesar de não me parecer...

Agradeço muito á Chloe e á Joana por me reverem este capitulo!

Este capítulo está gigantesco. Muito maior, por isso se preferirem dividam, eu só não dividi porque ficava mal...

 

* * *

 

Henry começou a pôr as músicas e depois veio ter comigo.

-Queres dançar comigo? - pegou levemente a minha mão.

Estávamos num estádio de basquetebol, havia mesas e jogos por todo o lado e conseguia ver alunos doutras turmas em várias partes do estádio.

As músicas eram daquelas loucas, para nos abanarmos todos, não era das que mais gostava, mas desde que estivesse com Henry, estava bem!

Quando a música acabou, começaram pessoas a despedir-se, a assinar as camisolas, AINDA a trocar números de telemóvel, a chorar, a despedirem-se, eu não queria fazer isso. Tinha sorte, que a Natasha era minha vizinha e Henry, morava ao pé da escola, a cerca de 900 metros da minha casa.

Todos levavamos uma camisola branca velha, para assinar e o Henry, obviamente, assinou a minha:

"Irei recordar este dia para sempre, o último dia de aulas do 12ºano, ano esse em que te pedi em namoro, após 1 ano sempre a olhar para ti. Amo-te muito. Beijinhos"

Oh, eu também o amo!

Já todos se tinham ido embora e cada um arrumou o que trouxera, óbvio.

Natasha, Henry e eu éramos os únicos que restavam. Primeiro íamos a minha casa e à tarde para a praia.

- Vamos?

- Sim - disseram.

Fomos na carrinha a ouvir, Bob Marley, outra vez. Nunca me fartava de ouvir Three Little Birds.

Chegámos a minha casa. Já estava habituada ao visual rústico da casa por fora, por mais que por dentro me agradasse mais – totalmente modernizada. As paredes em amarelo com pequenos padrões em cada esquina da casa e janelas rústicas mas muito bonitas.

Fomos para a sala ver um filme qualquer, bem, a Natasha viu o filme e ficou encantada, já eu fiquei a receber mimos de Henry.

-Meninos, o almoço está pronto! - disse a minha mãe.

Almoçamos bem, ou melhor, na verdade, não almoçámos lá muito bem – mas afinal de contas íamos para a praia, não podíamos ir empanturrados.

A seguir ao almoço fomos para o meu quarto. Tinha um quarto muito bonito, achava eu. As paredes mostravam o mar, tinha móveis em tons de azul claro e uma cama cheia de almofadas e peluches.

- Gosto muito desta foto – disse Henry com aquele sorriso inocente e brilhante apontando para uma fotografia minha com 7 anos a comer um chupa maior que eu.

Ri-me.

Olhei para Natasha, estava com um ar estranho.

- Shasha, o que se passa contigo?

- É que... Olha, não é nada!

- Claro que é, desembucha!

- Eu sinto-me sozinha... Vocês namoram e eu estou muito feliz, mas... estou-me a sentir, a vela. Achas que a Mia pode vir connosco?

- Shasha, isso nem se pergunta, - disse com um ar sério - claro que sim! – sorri.

-Obrigada! - Bailou até á porta do quarto, abriu a porta como se fosse a coisa mais preciosa do mundo e foi telefonar.

Passado cerca de 15 minutos Mia chegou. Já tinha ouvido a Natasha falar sobre ela. Mas não sabia que era tão bela.

Tinha uma pele num tom moreno lindo, olhos verdes e grandes como duas azeitonas, cabelo ondulado e comprido. Tal e qual uma sereia. Era simplesmente linda, até Henry achou – a forma como esbugalhou os olhos demonstrou-o. E como seria de esperar fiquei com ciúmes.

- Olá a todos! Como têm passado? - cumprimentou cada um de nós com um beijo na cara. - Obrigada pelo convite. Segundo a Natasha falta meia hora para acabar o tempo de digestão podemos ir indo para a praia, não?

- Sim, porque não?

Fomos a pé até à praia, que era mesmo do outro lado da rua.

Mia não se importou com a digestão e foi logo para o mar, nós bem a avisámos mas não ligou nenhuma.

Estava deitada ao lado de Henry com um braço em redor da sua cintura a descansar quando começamos a ouvir uma rapariga a gritar. Era Natasha que por sua vez também tinha ido para o mar, que brilhava com o Sol a bater. Levantei-me tão rapidamente como Henry e vimo-la no mar a gritar por socorro. Tínhamos decidido vir para a praia não vigiada apenas por ser mais perto, agora estava tremendamente arrependida.

- Natasha, não! Por favor, não me faças isso - comecei a correr com todas as minhas forças até ao mar e no preciso momento em que coloco um pé na água, desisti. Foi mesmo cruel pensar que isto alguma vez ia acontecer sem eu fazer nada.

Comecei a distinguir ao longe Mia a nadar até ela, pegar nela e ir a nadar até ao areal. O seu cabelo na água, brilhava, ficava um verde acastanhado, com misturas de rosa e roxo. Incrível!

Nesse momento ajoelhei-me ao pé da minha Shasha.

-Temos de chamar uma ambulância - avisei Mia quase a gritar.

-Não é preciso. Eu tenho prática. Tenho aulas de natação desde os 3 anos - wow... Fez-lhe respiração boca a boca até que lentamente os seus olhos se começaram a abrir.

-O.. que.. aconteceu... - tentou dizer a minha Shasha ainda a tossir água.

-Não te esforces. Tens de repousar. Quase te afogaste, mas já está tudo bem – disse Mia ofegante.

E eu em vez de estar a olhar para ela estava a olhar para o vazio, a ver os pássaros a voar, a sentir a brisa do mar e ao mesmo tempo pensar se devia haver alguma melhor amiga pior que eu. De certeza que não…

 

* * *

Espero que tenham gostado. Coitada da Natasha, não é verdade? =P

E a Mia? Ainda vai dar que falar.

 

Só posto o capitulo 3, se tiver 6 comentários, por isso divulguem :P e comentem!


sinto-me: Nervosa
publicado por Pipas às 16:00
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Sábado, 2 de Outubro de 2010

Capitulo novo, vida nova!

Bom, isto parece titulo de há novo capitulo!
Mas, só deve aparecer lá mais para a tarde, ou só mesmo amanhã!

O que eu vos vinha pedir era que divulgassem o blog, por favor!

Porque 3 comentários, no 1º capitulo, não é a melhor coisa do Mundo.

 

Bom, se neste momento não tiver a escrever para ninguém, também não me preocupo, porque pelo menos estou a treinar, não é verdade?

 

^w^ Tao cute! *Beicinho*

(Eu só pedi 4 comentários... não é assim tao dificil... yup, tenho 3)

publicado por Pipas às 10:06
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