Peço desculpa pela demora, mas estava á espera de mais comentários, coisa que não consegui =(
Gostava que divulgassem o blog nos vossos blogs e a amigos, porque ter 2 seguidores não é bom...
Aqui vai, sem mais demoras!:
Caminhámos até à porta para ver quem era desta vez.
De repente, soltámos um suspiro. Era só a Anne.
-Olá meninos. O que é que se passa para estarem com essa cara?
-Nada, nada.... - disse eu sorrindo.
-Então se não é nada, podem ajudar-me a levar os sacos!
E assim o fizemos.
-Já jantaram?
-Se sim... - Passou-se - Ah, não. Vamos aquecer agora.
-Hum, está bem. Eu já jantei num restaurante a caminho. Vou descansar. Até amanhã.
-Boa noite. - Dissemos
-Ah, e portem-se com juízo. – acenámos.
Fomos jantar. A seguir decidi ligar a Natasha, para saber como estava depois do acidente.
-Estou?
-Estou Becca? Diz.
-Estás melhor? - que seja sim, que seja sim...
-Sim, totalmente recuperada. Pronta para outra - ainda bem pensei aliviada.
-Não sejas tonta. Vá, o que estás a fazer?
-Só estou a arrumar uns livros e depois vou para a caminha.
-Vê lá, não faças esforços! E dorme bem. Lava os dentes! - ri-me.
-Sim, mamã. - desligou.
Estava na hora de nós também nos irmos dormir.
-Então, a Natasha está melhor?
-Hum, hum - beijei-o ardemente, mas foi um beijo curto - vamos fazer oó?
-Bora...!
***
Acho que dormi a noite toda, enrolada nos braços do meu amado, a sonhar com sabe-se lá o quê. Comecei a ouvir passos na casa e decidi levantar-me com cuidado para não acordar ninguém.
Fui à sala, nada. Fui ao hall nada, fui ver lá fora e nada. Fui à cozinha e encontrei lá a Anne, quase dei um salto para trás, por mais que andasse à procura da fonte do som acabara de me levantar o que significava que me assustava facilmente - era assim com todas as pessoas, certo?
-Então? Ainda só são 9horas. É cedo. Porque não vais dormir mais um bocadinho? – Admirava esta senhora. Tão simpática, uma excelente cozinheira e com paciência para aturar o meu bebé.
-Não, obrigada. Já não tenho sono. – sorri.
-Ok. Vai para a sala ou assim.
-Ok, obrigada!
* * *
-Becca, acorda. Já são 11 horas.
Senti-me a ser pegada ao colo e levada para uma cama confortável.
Lentamente abri os olhos.
-Ah... adormeci, não foi? Na sala… Pois.
-Sim, amor. Bom dia! – Foi abrir os cortinados e senti uma luz a entrar-me nos olhos. Odeio isto logo a seguir a acordar. Bah…!
-Bom dia - disse ainda meio ensonada - Que horas são...?
-11 horas acho melhor vestir-te, porque a Natasha ligou para ires a casa dela. É sobre a Mia, ou algo parecido.
-Hum, está bem.
-Ate já.
Vesti uns calções curtos de ganga, com uma sandálias pretas, um top bege e preto com um colar branco a dizer Becca.
Fui até à sala. Onde Henry estava a pôr a mesa.
Comecei a ajudá-lo. Só depois reparei numa foto super engraçada do Henry, devia ter uns 7 anos, a dar um beijo a uma menina.
-Quem é?
-É a Catarina, uma namorada de infância.
-Ai, 'tou a ver que já tiveste muitas.
-Mas tu foste a mais especial - deu-me um beijo no canto do olho.
-Então meninos, vamos tomar o pequeno-almoço?
-Sim. Posso saber o que é?
-Torradas com manteigas. Não podem é comer muito senão não almoçam. Já é tarde.
-Pois e eu a seguir tenho de ir embora.
Devemos ter demorado uns 10 minutos a pôr a mesa, comer e levantá-la.
Fui de carro sozinha para casa da Natasha.
Toquei á campainha e quem me abriu a porta foi Mia.
Estava no quarto com Tasha e Mia.
-Então. Diz lá a novidade! Estás melhor?
-Sim estou. Nós queremos mostrar-te uma coisa. Para isso temos de ir até á praia. – Estava muito séria… Achei estranho, ela estava sempre com aquela cara de alegre e de quem ama a vida!
-Ok... - Mas o que será que elas querem? Estou a ficar curiosa…. E nervosa.
-Depois vês - levantámo-nos e seguimos até à praia.
O céu estava escuro e não se via ninguém na praia. Tanto vento, fiquei arrepiada com frio.
-Mas está tanto frio, não está ninguém na praia e daqui a bocado começa a chover.
-Por isso mesmo. - Começaram a dirigir-se as duas para o mar.
-Vocês estão doidas? - inquiri aos berros para que me conseguissem ouvir.
-Não, não precisas de entrar. – A resposta à minha pergunta – Vem só para a borda.
E assim o fiz, elas já estavam dentro de água.
E qual não foi admiração a minha quando reparo, que elas … que elas … que elas… tinham uma cauda. Ah? Hoje não é o dia das mentiras nem nada do género.
O cabelo da Natasha era laranja e o da Mia era verde, acastanhado.
-Vocês... Vocês... - estava em choque, aquilo era formidável e ao mesmo tempo horrivel.
Elas saíram de água e voltaram à forma normal.
-Nós somos mesmo assim. Sereias. Pertencemos ao mar. - disse Mia - Eu sou assim desde que nasci... Nasci no mar. A minha mãe também é, mas já não vem ao oceano há muito tempo. A Natasha é desde hoje, tecnicamente, desde ontem. - que confusão, meu deus! Só posso estar a ter um sonho - Quando eu a salvei... Bom, vamos para tua casa, porque estão a chegar pessoas... - virei-me e encarei pessoas a rir à gargalhada, o que me deu uma certa inveja. Há certas coisas que não devemos saber mas que de certa forma merecermos saber.
Não devia estar a andar até a casa, mas sim a andar aos tropeções.
E se aquilo fosse verdade?
Não podia acreditar, era mesmo estranho.
* * *
-Quando eu a salvei, e isto acontece sempre, fiz respiração boca a boca... Daí ter deitado saliva com componentes do mar para a sua garganta. E pronto.
Estás a compreender?
-Não pode... Isto só pode ser um sonho. Isso é maravilhoso! – e horrivel acrescentei mentalmente.
-Pode dizer-se que sim. Eu estou a adorar! Ainda estou no mesmo estado que tu - disse Natasha. – Mas acredito, porque já exprimentei.
-Também quero! Acho eu… Têm de me contar as vantagens e desvantagens, o que se ganha, onde temos de viver – falava, falava, falava. Sou mesmo chata.
-Calma, calma! Não podes contar a ninguém. É um segredo de família. E tu não podes vir a ser
– Então porquê? - estava a ficar com um nó no cérebro.
– Tu já és.
-Ah? Só podem estar enganadas porque eu fui ao mar á 1 semana, e não me acontece nada disso.
-Pois, claro. Só és quando usas o colar - Elas não disseram um colar, disseram "o colar".
-Mas como? Ninguém me salvou nem nada disso... E que colar?
-Pois não. A tua mãe já é. Mas ela não sabe. As mães têm sempre a obrigação de contar aos filhos o que são. É assim a lei. E o teu irmão não é, porque o rapaz, na maioria não são.
-Isto foi demasiada coisa para ingerir. Tenho de ir para casa reflectir. Mas antes, quero saber sobre o colar.
-Existem apenas 132 colares, significa que há 132 pessoas, que se conseguem transformar em sereias. Os colares encontram-se no fundo do mar. Se fores ter com o Imperador da Maresia, ele irá dar-te um, para ver se és. Se não fores, ele hipnotiza-se para que não contes a ninguém do que sabes.
-E como é que alguém que não é… sereia – ainda não conseguia dizer a palavra normalmente – chega a nadar até ai? E vai logo pedir ao imperador?!
-Normalmente, são os nadadores profissionais. E os criados é que os levam até ao Imperador, porque ainda se está a tentar descobrir quem são os 132.
-Que confusão! Bom, obrigada e tal pela… ajuda?! Vou indo! - disse à pressa saindo o mais depressa lá de dentro.
***
Meu deus. Devo ter atropelado umas 15 pessoas a caminho de casa.
Cheguei ao meu querido e fofo quarto, e deitei-me na cama…
Os meus pais deviam ter ido a uma reunião e o meu irmão, olhei para as horas, 14:20, bom, esse ainda devia estar a dormir.
E eu a pensar que ia ter uma adolescência normal...
* * *
Este capitulo nao foi revisto, por isso deve ter erros e é a parte em que é a Descoberta =P Gostaram?
Sim, eu nao tive ideias mt boas tipo "132" ou "Imperador da terra do mar" Está estupido xD
COMENTEM!!!