Não conseguia suportar a dor. E para piorar, pensava eu, Mia não queria que chamasse-mos um médico ou ligássemos para o 112. Mas a verdade é que fora uma grande ajuda, eu não sabia como lhe agradecer.
-Obrigada Mia. Não sei como te agradecer, e ela ainda mais. Obrigada por vires, por teres ajudado a Natasha, obrigada por tudo. Ainda bem que vieste. És muito simpática.
-Nada a agradecer - sorriu. -Ela agora tem de descansar...
-Sim, eu compreendo. Vens connosco?
-Ah, hum? Ah! Não, eu vou ficar. Até depois! Depois telefonem-me.
-Sim.. – gritei já ao de fundo.
Henry pegou Natasha ao colo e levámo-la até sua casa. Ainda tinha de explicar tudo aos seus pais, o que não seria uma tarefa propriamente fácil.
Ela vivia numa casa linda. Era amarela, com um telhado castanho, janelas de madeira e tinha uma casa na árvore uma das partes mais restritas do jardim.
Lembrei-me dos tempos em que dormia no seu quarto... Quando acordava, sentia a brisa das árvores na minha cara o que na maioria dos dias me desagradava, menos quando estava um grande calor e o vento vinha fresco. Mas mesmo assim nunca compreendera por completo o seu gosto por tal, mas tinha a certeza de uma coisa: a maioria das vezes em que ela se constipava era graças a isto.
***
A conversa com os seus pais foi fácil - o que me admirara bastante -, expliquei que apenas precisava de descansar e estava pronta para outra.
Bom, a última parte não disse, nem queria pensar nisso.
Tinha mesmo de conversar com ela, mas primeiro tinha de descansar, e já dormia desde que chegáramos a casa.
Depois fui para a casa de Henry, para estarmos mais à vontade.
Já não estávamos juntos à algum tempo, já que tínhamos estado de castigo, para estudar e manter as notas.
Ia dormir em sua casa o que me animou bastante depois daquilo tudo.
Fomos para o seu quarto. Tinha uma cama de casal ocupada por duas almofadas, as paredes eram de um bege claro e tinha uma cómoda cheia de roupa desarrumada.
Estava encostada à porta, com o corpo quente do meu namorado sob o meu, quando Henry me agarra pela cintura e me coloca no seu colo ao mesmo tempo que me beijava o pescoço e de seguida os lábios.
Henry sentou-se em cima da cama e eu à sua frente. Entrelacei as minhas pernas à sua volta e deixei-o aproveitar, a seguir era eu. Não conseguia acreditar no que estava a acontecer, sentia-me feliz, gloriosa, sentia-me… amada e amava-o. Henry beijava cada parte do meu pescoço, lábios e peito com desejo e desespero. Mas, algo mau tinha de acontecer. Nunca podemos estar perfeitos.
A campainha tocou. Vesti as minhas calças de ganga e a camisola depressa, tão depressa que estavam do avesso.
Henry apenas vestiu os seus calções. Conseguia ver os seus abdominais, os seus músculos, aquele peito moreno, ansioso para eu o beijar.
-Tens a camisola do avesso, querida.
-Eu já reparei - e fiz uma careta. - Vai abrir a porta. Estão fartos de tocar.
Henry - POV
Fui para o hall.
Mas quem era agora? Abri a porta lentamente.
Esta agora não...
Quem será que é? Sabem? =P Eu não... (eheh)
Comentei. Quero 5 comentários... conseguem?
Gostaram? E do ínicio? Eu não sou boa a escrever sentimentos, principalmente em historias...